segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Poeta Ademar Macedo
"Chinelo Velho"

É com a maior satisfação que publico no blog, essas Trovas e Poemas que o meu amigo e companheiro de Caserna (FUZILEIRO NAVAL), o grande Poeta Ademar Macedo "Chinelo Velho" (Natal/RN), me mandou; Sou admirador de carteirinha dessa Literatura!
Ao amigo "Chinelo Velho", gostaria de deixar bem claro, que esse blog está a sua disposição, aproveite da melhor maneira que julgar conveniente
Vi no Blog muitos manos,
amigos e companheiros,
militares veteranos
do Corpo de Fuzileiros;
recordei com emoção
que a nossa maior missão
era brigar pela paz,
Adsumus é o nosso lema
e ofereço esse poema
aos Fuzileiros Navais.

Abraços:
Chinelo velho.
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Escrito de próprio punho,
mas na gaveta guardado,
o meu amor é um rascunho
que nunca foi publicado!
(Sérgio Ferreira Da Silva/SP)
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A amizade não quer palmas
por ajudar seus irmãos.
Deus olha o fundo das almas
e nunca a palma das mãos.
(Helvécio Barros/RN)
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2007 > Niterói/RJ
Tema > PENUMBRA > Venc.
(Essa merece destaque)
Só tu, penumbra que invade
meu quarto, sem cerimônia,
sabes de quantas saudades
se compõe a minha insónia!

(Élbea Priscila de Souza/SP)
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Essa saudade malvada
é, sim, para ser sentida.
Não ter saudade de nada
é não ter nada na vida.
(Ademar Macedo/RN)

...E Suas Trovas Ficaram:
Por melhor que se descarte,
a saudade nunca explica
porque, ferindo a quem parte,
maltrata mais a quem fica...
(João Batista Soares/CE)
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O poeta num segundo envolto na inspiração, faz com que a sua mente transporte a lua pra o chão; brinque com meteoritos, desafiando os quesitos da própria imaginação.
(Ademar Macedo/RN)
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BARCOS DE PAPEL.

– Guilherme De Almeida/SP –

Quando a chuva cessava e um vento fino
Franzia a tarde tímida e lavada,
Eu saia a brincar, pela calçada,
Nos meus tempos felizes de menino.

Fazia, de papel, toda uma armada;
E, estendendo o meu braço pequenino,
Eu soltava os barquinhos, sem destino,
Ao longo das sarjetas, na enxurrada...

Fiquei moço. E hoje sei, pensando neles,
Que não são barcos de ouro os meus ideais:
São feitos de papel, são como aqueles,

Perfeitamente, exatamente iguais...
- Que os meus barquinhos, lá se foram eles!
Foram-se embora e não voltaram mais!

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