quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Militares do Brasíl em ação

Militares do Brasil à Caça de Fujitivos no Haiti

Criminosos escaparam da prisão durante terremoto no Haiti

Porto Príncipe - O Exército do Brasil iniciou ontem operações para desestruturar gangues formadas por criminosos que fugiram da prisão durante o terremoto no Haiti, dia 12. Entre as medidas, está até a criação de um disque-denúncia para encorajar moradores de favelas a denunciar o paradeiro dos cerca de 5.500 bandidos que escaparam quando cadeias desabaram em Porto Príncipe.

Militares de várias nacionalidades participam dos esforçospara ajudar a população do país caribenho. Logo após a tragédia, a prioridade dos militares brasileiros foi resgatar vítimas sob os escombros. Em seguida, o objeito era distribuir ajuda humanitária, como alimentos. Agora, segundo o coronel Ajax Porto Pinheiro, comandante do batalhão brasileiro no Haiti, as tropas terão como meta também impedir a reorganização de bandos armados em favelas da capital haitiana. Setores da inteligência do Exército já haviam até começado a investigar onde os bandidos mais conhecidos ficaram refugiados. Alguns foram vistos circulando de moto, exibindo armas e facões, em bairros como Bel Air e na favela de Cité Soleil. Há denúncias de que eles teriam até roubado água e comida de desabrigados.Antes do terremoto, Cité Soleil, a maior e mais carente comunidade haitiana, havia sido pacificada pelos militares brasileiros, que expulsaram, prenderam ou mataram os principais bandidos do local. O serviço de disque-denúncia, cujo número é divulgado em auto-falantes de carros durante distribuições de ajuda humanitária, já está funcionando e recebe cerca de 50 ligações por dia. A população haitiana já tinha dado, semanas após a tragédia, mostras de que estava insatisfeita com o retorno dos bandidos. Há informação de que moradores de favelas organizaram grupos armados de facões, foices e martelos para caçar criminosos. Ontem, a atriz americana Angelina Jolie viajou ao Haiti para se encontrar com crianças vítimas do terremoto e com funcionários da ONU.
Fonte: O Dia

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