domingo, 2 de outubro de 2011

Mensagens Poéticas


Meu Nobre Amigo Ademar Macedo, sua ESTROFE de hoje mexeu nos brios de muitos nordestinos apaixonados pelo torrão assim como eu.
Que saudade!
Parabéns aos Poetas e  amigos.
UM FORTE ABRAÇO
Organização: Veterano e
Poeta Ademar Macedo RN.
Variados

<<< Uma Trova Nacional >>>
Meu sonho quero viver
antes que o tempo, covarde,
mostre, ao ver-me envelhecer,
que, para mim, ficou tarde!...

Tereza Costa Val/MG
<<< Uma Trova Potiguar >>>
Por tua porta fingida
entrou minha alma indefesa
em um beco sem saída,
onde até hoje está presa
Clarindo Batista/RN
<<< Uma Trova Premiada >>>
2011 > ATRN-Natal/RN
Tema > VERTENTE > 11º Lugar
Represando a dor da mágoa
que pranteia meu desgosto,
dos olhos, vertentes de água
deslizam pelo meu rosto...
Analice Feitoza de Lima/SP
<<< Uma Trova de Ademar >>>
Uma fé que não se abala,
dai-me, Senhor, sem medida,
para eu poder semeá-la
pelos roçados da vida.
Ademar Macedo/RN
<<< ...E Suas Trovas Ficaram >>>
Com a saudade a nosso lado,
há um mistério que revolta
- a gente volta ao passado,
mas o passado não volta...
Alcy Ribeiro S. Maior/RJ
<<< Simplesmente Poesia >>>
IMUTÁVEL.
Hermoclydes S. Franco/RJ
Caiam pétalas de rosas
brancas, rubras, amarelas,
sobre os teus louros cabelos...
E o orvalho das noites frias
- sereno das madrugadas -
sobre o teu vulto tranquilo...
Caiam as bençãos de Deus
e o cantar dos querubins,
sobre o teu ser temporal...
Caiam meus olhos, inquietos,
e os meus sonhos mais complexos,
em tua alma acolhedora...
A beleza de que és feita,
permanecerá intacta,
perturbadora... Imutável!...
<<< Estrofe do Dia >>>
Viajando pra o sertão um belo dia
vi na beira da estrada uma tapera,
e para o meu entender ela queria
me contar a sua vida como era :
Eu fui feita de barro, sem cimento
e hoje vivo a mercê da chuva e vento
sem porta, sem ferrolho e sem tramela;
e diga a quem passar por essa estrada...
Toda casa de taipa abandonada,
guarda um grito de fome dentro dela!
Ademar Macedo/RN
<<< Soneto do Dia >>>
MEU SONETEAR.
Dedé Monteiro/PB
Não soneteio tão bem como dizes
mas quando o faço, quando soneteio
faço-o ansioso por deixar felizes
almas que sonham sem qualquer receio.

Faço-o seguindo as mesmas diretrizes
de alguém que pisa num plantio alheio
cheio de brotos, cheio de raízes
e um espantalho a vigiar no meio.


Esse plantio são os dois quartetos
que, atravessados, juntam-se aos tercetos,
campo minado não cruzado ainda.


Se cruzo intacto, sem que nada exploda,
minha alegria se esparrama toda
e eu mesmo aplaudo a minha peça finda.

Nenhum comentário: