sexta-feira, 22 de junho de 2018

A SAGA de um Veterano FN do GptFNNatal de 1970

Atualizada em 17/JUL/2017     
     Vejam que fato interessante de um Veterano FN que entrou no Glorioso CFN em 16/06/1970 e pediu baixa em 25/04/1978, dai partiu para São Paulo a fim de aventurar seu destino. Foi ai que começou sua SAGA… Vejam abaixo o depoimento narrado em duas partes pelo próprio Manoel Villaça (Macaiba) da turma de 1970 do GptFNNatal.
                      Parte 1
Fuzileiros Navais de Natal – década de 70
Meus Tempos de Fuzileiro Naval
Onde se lê: sacomucho nas fotos, leia-se: sacoemaca.blogspot.com.br
     Entrei para o Corpo de Fuzileiros Navais no Grupamento de Natal em 16/06/1970 e pedi baixa em 25/04/1978. O comandante era o então Capitão de Corveta Ivo José Pereira Werneck, e o Imediato, me parece que era Roberto, Capitão Tenente. Éramos sediados por essa época na Base Naval de Natal. Uns dois anos depois fomos transferidos para As intalações do antigo CIAT) no bairro das Quintas. O sargento que comandava o nosso pelotão de recrutas era o Sgto Vieira, e os cabos eram Xavier, Sampaio Queiroz... Não me lembro se tinha mais. Os amigos recrutas não me lembro os nomes de mais da metade. Mas ainda me lembro que o nº1 era Canindé; Mafra o nº11; Villaça (quem vos escreve, de Macaíba – na realidade de Santa Cruz, o primeiro menino oficialmente nascido na inauguração da Maternidade desta cidade em 13/02/1952) era o nº 23; os que não me lembro mais dos números: Macedo, Bernardino, Canuto, Jaime (de Caicó), Miranda, Cristovão, Roberval (estes três últimos de Santa Cruz), Lucas (de Canguaretama), Paulo (de Macaíba, chamado de lebréia); Ricardo (Ricardo Fernando Zuza)... Os demais não me lembro os nomes; alguns me lembro do apelido tais como Zé Carioca, porquinho, fazendeiro, macaco a óleo... Não me lembro mais dos outros. Foi dias felizes, esse período de recruta.
     Após o juramento da bandeira, nos dispersamos para vários pelotões; outros foram transferidos para o Rio de Janeiro, alguns dos quais nunca mais os vi nem tive notícias. Servi três anos e meio na tropa, em seguida fui transferido para a cozinha com a intercessão do Sgto Eneves e do grande SD Soares (de Macaíba) como ajudante da cozinha. Algum tempo depois veio Sgto Neto substituir o Sgto Eneves. Ali fiquei três anos e meio ao lado dos demais camaradas Fuzileiros Navais tais como o grande Cabo Bento; CB Ademar, CB Marconi, CB Xavier (marinheiro), CB Paulo (marinheiro), 1ª Classe Correia e outros CBs e 1ª Classes que não me lembro mais os nomes, além dos SDs Talvane, Soares, Guimarães e outros; o civil Albino, os Sgtos Itajubá (FN) e Martinho, CB Manoel (apelidado de Mané desmantelo, marinheiro); não consigo me lembrar os nomes dos demais, que me desculpem todos eles. Neste período de Cozinha nunca houve quaisquer punições por desacato, insubordinação ou serviço mal feito entre nós; éramos felizes.
     Em seguida veio uma grande mudança na Cozinha (mas para nós da Cozinha, uma tragédia) com a transferência do Gpto de Fuzileiros Navais de Recife para Natal. Entrou um novo comando no Quartel e uma nova administração na Cozinha. Até parecia que ninguém se entendia com dois Grupamentos aquartelados cada um querendo ser melhor que o outro; havia um clima estranho e de desconfiança e incerteza entre todos do Gpto de Natal.. Aquela família da nossa Cozinha se desintegrou e se dispersou; acabou-se sob um amargo constrangimento e um forte pressentimento de que nunca e jamais nos reuniríamos novamente naquele lugar; e foi assim mesmo. Uns foram para os Batalhões do Rio de Janeiro, outros ficaram no Gpto de Natal, e outros pediram baixa. Eu voltei agora para a Companhia de Serviços Gerais (não sei mais se o nome mesmo era este), onde fiquei um ano, e depois pedi baixa, indo morar em São Paulo (SP) em Set/1978 onde resido até hoje. Quanto àqueles companheiros da Cozinha, nunca mais os vi, a não ser por um pequeno momento em 1981 o CB Xavier (marinheiro) numa visita à sua residência em Igapó; o Sgto Neto, que por acaso ao tomar um táxi no Alecrim para ir à antiga Rodoviária marcar a passagem de volta a São Paulo (pois eu me encontrava de férias). Há... Foi um encontro marcado pelo destino onde nos abraçamos e choramos como meninos na Rodoviária lembrando-se daqueles tempos (e todo mundo perplexo ao nosso redor, alguns chorando sem saber nem por que); depois ele foi dar satisfação a todos eles, e qual o motivo. Uma palavra dele me dói até hoje (2012) quando desta passagem: - Quando será que nos veremos outra vez, Villaça, quando? – Me perguntava em lágrimas. - Só Deus sabe Sgto Neto, só Deus sabe, dizia eu também em lágrimas. E assim foi nunca mais nos vimos. Quando de férias outra vez em 1995 fui visitar o CB Bento em sua residência; também por pouco momento. Quanto aos demais... Nunca mais os vi. 

Parte 2
A SAGA DO VILLAÇA EM SÃO PAULO



O Meu Caminho Para São Paulo

     Um certo amigo de Infância (tinha 9 anos e ele 12 anos quando nos conhecemos), que depois foi morar no Rio de Janeiro aos 17 anos com os pais, lá entrou no Corpo de Fuzileiros Navais onde serviu por seis anos, de 1968 a 1974. Depois foi expulso acusado de furtos no Batalhão Naval, o que eu só soube em 1995 por um parente próximo dele em São Gonçalo do Amarante (RN); me encontrava de férias da Empresa que trabalhava em São Paulo (SP). Em Macaíba (RN) tinha notícias dele pelos parentes e quando duas vezes de férias do Batalhão Naval no Rio de Janeiro veio visitá-los. A última vez que veio à Macaíba em fevereiro de 1975, um pouco mais de um ano após ter sido expulso (e eu não sabia), nos encontramos várias vezes. Dizia ele que tinha pedido baixa. E numa das vezes ele me interrogou.
     -Você ainda serve nos Fuzileiros Navais?
Até hoje (2012) me lembro desta pergunta feita com um forte e aparente desprezo e despeito demonstrado friamente em seu semblante.
    -Sim, disse eu normalmente percebendo que havia alguma coisa estranha nesta pergunta, coisa que eu só pude discernir quando o encontrei em São Paulo.
      -Com aquele salariozinho minguado de soldado? Questionava ele.
     -Sim, isto mesmo, disse-lhe eu.
Depois de longas conversas no período de um mês e quinze dias entre Parnamirin - RN (onde já moravam seus pais) e Macaíba pude apurar dele que pediu baixa da Marinha (sendo expulso, é claro), e foi para São Paulo (SP) trabalhar numa Empresa de Metalurgia no departamento de Segurança e Vigilância onde seu primo era Gerente de Segurança. Logo em seguida, devido o tempo que passou na Marinha, e suas experiências com armas e prática de segurança militar, passou a ser o segundo Gerente na Empresa.
     -Ganho hoje um salário de “X” Mil Cruzeiros, disse ele.
     Não me lembro hoje (2012) quanto era em Cruzeiros, mas me lembro muito bem que era igualzinho a dez salários do que eu ganhava na Marinha na época. Disse-me ainda:
     -Se você quiser ir pra lá, eu te garanto a vaga. Afinal quem manda no departamento de Segurança e Vigilância sou eu e meu primo. A Empresa têm duas filiais, a Matriz em São Paulo, a filial 1 em Santos (SP) e a filial 2 em Campinas (SP). São aproximadamente 150 seguranças ao meu comando e do meu primo. Já coloquei na Empresa 16 ex-Fuzileiros Navais. Se você for lhe garanto ganhar de “X” Mil Cruzeiros. Também não me lembro hoje quanto era em Cruzeiros, mas uma coisa eu sei dizer claramente que era quatro salários e meio ao que eu ganhava no Corpo de Fuzileiros Navais; lembro-me muito bem até hoje (2012). Aí eu, ó... Ó o olho! Partiu ele para São Paulo e eu fiquei buscando ocasiões para dar baixa dos Fuzileiros Navais a qualquer custo; por pouco não fui expulso e quase peguei cadeias próximas a expulsão; havia ocasiões para isto. Mil conselhos me davam os amigos, de soldados iguais a mim a sargentos, suboficiais e alguns oficiais, parentes e meus pais.
     -Cai fora disso Villaça, tu estás muito bem aqui - Era como se fosse um os conselhos de todos.
     Um ano depois que aquele amigo de infância e ex-Fuzileiro Naval foi para São Paulo (SP), ninguém mais me segurava. Pedi baixa aos trancos e barrancos. Depois de conseguir um dinheiro, em Setembro de 1978, no finalzinho da tarde cheguei a São Paulo; era domingo. Deixei passar uma semana para me familiarizar com o ambiente onde morava e o ar da cidade. Na segunda 2ª feira fui procurar o tal amigo acompanhado de um irmão da minha Igreja (Assembléia de Deus Ministério do Belém) que conhecia muito bem a região indicada por mim. Era em Guarulhos (SP), cidade vizinha a São Paulo no bairro de Cumbica. Fomos recebidos delicadamente pelo Gerente da Empresa de Metalurgia. Após relatar minuciosamente detalhes sobre os dois personagens, me veio à mente e ao coração o que jamais eu esperava, uma terrível, amarga e desoladora tristeza e decepção. Nunca havia o tal amigo de infância e ex-Fuzileiro Naval e seu primo trabalhados como Gerentes na Empresa. Havia os dois personagens trabalhados lá com segurança, apenas. Eram investigados (sem que soubessem), por desaparecimento de vários tipos de materiais valiosos na Empresa nos seus turnos. Foram presos, me disse o Gerente da Empresa, mas logo foram soltos.
     Um amigo dele que trabalhava na Empresa (e que eram compadres e que não o via a dois anos, mesmo assim tinha notícias dele) e havia ouvido a conversa, e na minha saída, na surdina, me deu um endereço onde podia eu encontrá-lo. Estava determinado a encontrá-lo, pois minhas economias não durariam muito, e eu precisava dele para ver onde ele me arranjaria um emprego (veja só, mesmo depois daquela conversa com o Gerente), pois seu compadre me disse que ele estava muito bem, e poderia me arranjar um emprego. Fui procurá-lo no tal endereço. Era uma favela grande na zona sudeste de São Paulo. Depois de quatro buscas no local indicado, em duas semanas, tive o encontro com ele depois de perceber que havia uma forte resistência do dono daquele Bar (grande, mas de aparência duvidosa) para que eu não mais o procurasse; me sondado com muitas perguntas e desconfiado se eu era de alguma organização oposta ou um agente da polícia. Até hoje (2012) não consigo entender quem era eu, sabendo destas e outras coisas e o procurava; não consigo entender.
     Não me conhecia, nunca me viu e nem era de Macaíba (RN). Mostrou-me na cara o mesmo forte e repugnante desprezo que me havia passado naquela conversa lá em Macaíba sobre se eu ainda estava na Marinha e quanto ganhava. Senti na pele e na alma gravemente as circunstâncias em que me havia metido. O ambiente era negro e tenebroso, pois eu agora me encontrava dentro de uma favela (sem nenhuma descriminação aos moradores) cercado por mais de uma dúzia de cidadãos mal encarados (inclusive ele), armados até os dentes e me observando com caras de pau e dizendo pelérias afrontivas. E esse meu amigo de infância e ex-Fuzileiro Naval persistia em que nunca me viu nem me conhecia. Depois de uma longa conversa forçada e mostrando a ele todas as referências nossas e umas fotos que eu havia levado na pasta que indicavam claramente sermos conhecidos, aos pouquinhos ele foi se mostrando flexível e lembrado de muitas coisas; não havia mais agora como se negar ou se esconder debaixo daquela cabana farsante.
     -Haaaaaaá, agora sei, sim, sei. Agora me lembro de você - Apresentou-me ele uma multidão de desculpas e razões em defesa porque não mais me conhecia. Depois de umas calorosas e farsantes desculpas, me disse que naquela Empresa onde eu estive a procura dele, foi tudo uma “armada” do Sindicato da sua classe e daquele Gerente e do Diretor da Empresa de Metalurgia.
     -Eu agora trabalho num empreendimento milionário, dizia ele - Fiquei curioso para saber e ao mesmo tempo desconfiado, pois dava para perceber visível e claramente o ambiente onde eu me encontrava. Era ele um poderoso traficante de drogas tendo as eu dispor um exército de capangas e colaboradores(as). Apresentou-me um milionário “ponto” subjugado a ele onde eu ficaria rico em menos de seis meses. E eu fui jogando na “dele” até ter certeza que sairia vivo de lá.  Após todos os detalhes “armados” de como eu deveria começar e os cuidados que deveria ter me despedi dele, tendo dado um endereço falso com muitas referências exigidas onde poderia me encontrar, parti para casa. O ambiente era negro e tenebroso pela aparência e pela presença dos que ali se encontrava, ele, seus capangas armados até os dentes, e outras muitas pessoas frequentadores daquele Bar, Sinuca, Cabaré e outras muitas coisas. Ali era o quartel general dele; mas não morava lá, e sim, num endereço desconhecido no momento - dizia ele a mim. Um dia nós vamos lá. Depois de eu ver seu progresso neste serviço que acabamos de acertar. Era este o endereço que aquele compadre dele me havia passado. Mesmo assim eu tinha quase certeza que não sairia vivo de lá, mesmo depois de todo o esforço e boa vontade que ele fez para me pôr no seu ramo de serviço milionário - dizia ele. Saindo eu daqui - pensava eu - vou ser fuzilado e descartado como queima de arquivo vivo pelas informações que tive o que eu poderia passar para a família e pessoas de Macaíba, Parnamirin e Natal. Seus parentes nada sabiam disso – tinha dito ele a mim.
     Enquanto conversávamos e traçávamos detalhes sobre o andamento dos serviços que deveria assumir, eu estava em constante oração mental ao Senhor Deus Pai e ao Senhor Jesus para que pudesse sair daquele lugar com vida. Despedimos-nos com um “Até amanhã de manhã”. Então falou para dois capangas bem armados dizendo com ar de deboche: - Levem esse ex-Fuzileiro Naval até a avenida; trate bem dele. No meio do caminho até a avenida os dois só conversavam sobre quem matou por causa de dívida do tráfico e outros detalhes da bandidagem. Encontrar-me, caso eu não aparecesse no amanhã de manhã, ele jamais poderia, pois eu havia lhe dado um endereço errado no bairro da Penha com todos os detalhes que ele pedia, e confirmava dizendo “Há, conheço muito bem; há, sei onde fica; há, já sei onde é”. Eu nem sequer conhecia a Penha, os detalhes que eu dava era que tinha ouvido umas três vezes de um irmão da Igreja que trabalhava no bairro da Penha; eu mesmo morava no bairro do Brás. Se me procurou, eu nunca soube e nem poderia saber.
     No dia seguinte fui procurar emprego de futuro e de verdade. Isto me custou caríssimo, pois eu não tinha profissão definida para enfrentar as exigências das Empresas Paulistanas (capital) e Paulistas (estado). Aí me arrependi grandemente, e grandemente me lastimei de ter saído do Corpo de Fuzileiros Navais, e de não ter ouvido os conselhos dos amigos soldados, cabos, sargentos e alguns oficiais, e de meus pais; agora era tarde. Teria agora que enfrentar e matar a mãos o dragão que me enfrentava frente a frente. Depois de muito penar e sofrer (e ponha penar e sofrer nisto!), encontrei um emprego ganhando muito bem onde trabalhei por onze anos. Sai para montar uma micro-empresa em 1989 com minha esposa onde trabalhamos até hoje (2012). Hoje somos felizes (eu e minha esposa), mas sofri muito até me estabilizar em São Paulo (SP).  
     Aquele tal amigo de infância e ex-Fuzileiro Naval, e que tinha uma grande empresa milionária (mas ilícita), quatro anos depois (em 1982, não me lembro o mês) do último encontro que tivemos, foi eliminado com todos os seus capangas por facções rivais do serviço milionário (mas ilícito) numa guerra sangrenta que durou quase uma semana. “Uma sangrenta guerra entre traficante que durou cinco dias assombrou os moradores das favelas... (tal e tal (não digo os nomes) com intenso tiroteio e não poucas mortes entre eles; a polícia militar interviu com intenso rigor trazendo de volta a paz às famílias” dizia os jornais do dia. Pelas fotos estampadas nos jornais pude ver algumas caras desse ilustres e degradantes guerreiros da maldade mortos e seus respectivos nomes. Conheci claramente nas fotos o amigo de infância e ex-Fuzileiro Naval e aqueles dois capangas que me acompanharam até a avenida; também estava lá aquele compadre dele que conheci na Empresa de Metalurgia.

     Parabéns Villaça pela perseverança! Que Deus ilumine seus caminhos e permita muitos anos de glória junto aos seus familiares na grande São Paulo.
QUEM É BOM JÁ NASCE FEITO!
Forte abraço dos Veteranos Contemporâneos Fuzileiros Navais.
ADSUMUS 
Obs.: esta postagem foi de 07 de maio de 2012.

9 comentários:

Severino Confessor disse...

Parabéns, Lucena, pela postagem das aventuras do Vilaça. É a saga do Vilaça.Fiquei feliz por ele ter vencido em SAMPA, o que não é fácil para nós nordestinos que vamos pra lá. Quero o contato dele.
Um grande abraço, Severino Confewssor.
de Palmas/TO.

Severino Confessor disse...

O relato do Vilaça é, de fato, uma verdadeira saga. Ainda bem que sobreviveu nessa aventura na favela.Fico feliz por ter vencido em SAMPA e desejo ao Vila muito mais sucesso,ele merece.
Quero o contato dele, tínhamos uma boa relação quando fuzileiros.
LUCENA, você é o cara. Tá aproximando pessoas com o seu SACO MUCHO
Parabéns
Severino Confewssor

Severino Confessor disse...

O relato do Vilaça é, de fato, uma verdadeira saga. Ainda bem que sobreviveu nessa aventura na favela.Fico feliz por ter vencido em SAMPA e desejo ao Vila muito mais sucesso,ele merece.
Quero o contato dele, tínhamos uma boa relação quando fuzileiros.
LUCENA, você é o cara. Tá aproximando pessoas com o seu SACO MUCHO
Parabéns
Severino Confewssor

Unknown disse...

Lucena...esse relato do Vilaça pode muito bem ser visto como um caso ou mais um caso que sempre ocorre com vários colegas nossos que deixam o CFN só poque ouviu o canto da sereia...ignorava, no entanto, aonde encontrava-se a sereia e fatalmente segue por uma viela totalmente contrária ao que aprendeu em termos de civismo, hombridade,caráter e formação moral.BRAVO ZULU Vilaça....quem deve te conhecer por aqui deve ser o Aderson Faustino de Medeiros ou seja o famoso...CEM...

José Barros disse...

José Barros em 03/06/2014
REMINISCÊNCIAS DO GptFNNa Para MANOEL VILLAÇA DE MEDEIROS: Você trabalhou muito tempo na Praça d´Armas, juntamente com ADELMO. O navio abicado na Praia de Serinhaém/PE era o NDCC Garcia D`Ávila - Golf 28. Esta operação foi a última do ano de 1974 da qual participei. Correia é de Nísia Floresta/RN. Quanto aos comandantes vai uma cronologia: CC WERNECK, CC GOUVEIA, - Imediato CT ZEITUNE, CC CARDINOT, imediato CT FERREIRA, depois CT FERREIRA ( comandante interino). Em 1976 com a desativação do GptFNRe assumiu o comando do GptFNNa o CF FERNANDO, CC Roberto (imediato) e tinha o CT MOACYR (2o semestre 1976 a JAN/1978). Assumiu neste ano o CF VASCONCELLOS (quando pedistes baixa). Concordo que o período de transferência do GptRecife, nos deixou muito estressados, foi uma barra. Fico feliz em saber que você também nasceu em Santa Cruz/RN, na Maternidade Ana Bezerra, (onde nasci), bem como uma prima minha (primeira garota), chama-se ANA. Ao lado da Maternidade tinha uma praça cujo nome era

Alcides Pereira Pinto, CF/Ref. - Veterano disse...

Vilaça, eu, então, 1º Ten. Alcides,vou inserir alguns dados na sua memória: quando ainda estávamos na Base Naval, o CT Roberto foi substituído pelo CT Câmara, e logo apresentou-se ao Gpt. o 1º ten. Leite, hoje, Calte, na reserva. Você tem razão, o CF Luiz Fernando de Souza, que substituiu o CF Cardinot, houve-se muito mal no comando do Gpt. e quase nos matou de vergonha com suas viadagens.

Alcides Pereira Pinto, CF/Ref. - Veterano disse...

Vilaça, eu, então, 1º Ten. Alcides,vou inserir alguns dados na sua memória: quando ainda estávamos na Base Naval, o CT Roberto foi substituído pelo CT Câmara, e logo apresentou-se ao Gpt. o 1º ten. Leite, hoje, Calte, na reserva. Você tem razão, o CF Luiz Fernando de Souza, que substituiu o CF Cardinot, houve-se muito mal no comando do Gpt. e quase nos matou de vergonha com suas viadagens.

Anônimo disse...

Jose Sobral Ribeiro: Veterano 19 dejulho de 2017.
Vilaça, só ativando a sua memória, a transferência para CIAT foi em Março 71, lembro muito bem pois eu estava chegando do Rio de Janeiro para Natal e lá servi até 1978. Portanto sou testemunha desta duas transferências. Ah eswueceram de falar que o substuto do Conte Wernek foi Kingsbury, foi ai que começou a degradação fo Gpt. Terminando com o Fernando ( pavao misterioso).

Unknown disse...

Parabéns ao autor da materia. Li tudo, e muito bom relembrar fatos da vida de colegas guerreiros que conseguiram vencer e hoje é lembrado com grande alegria a sua História. Parabéns a todos. Isso vida de fato. Adsumus.