terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

O Sino de Bordo - "Causo" Verídico

Vi um ‘causo’ sobre SINO DE BORDO no blog:  Memórias de um FN Veterano   lembrei o tempo em que servi no Batalhão Humaitá nos idos de 1975 a 1979 quando chegou o Soldado Pires, meu conterrâneo Norteriograndense. O Pires não girava bem da cabeça, tanto é que chegou a ser internado no UISM (Hospital de saúde mental da Marinha). Nesse período o Pires deixou muitos ‘causos’ engraçados no Btl. e um deles foi exatamente com o SINODE BORDO.
   O Sino de Bordo faz parte das Tradições Navais e até os dias de hoje é utilizado no cumprimento da rotina para informar as horas cheias e quebradas, com badaladas duplas e singelas conforme o caso, entre o toque de alvorada e silêncio, é utilizado também no hastear e o arriar da Bandeira Nacional, fica localizado na Sala de Estado e é executado pelo mensageiro da hora. O Pires era “louco” para dar serviço de mensageiro, exatamente para bater o Sino, mas, devido ao sistema nervoso dele, não era escalado para tal. Certo dia o então CB Edson, detalhista da terceira Companhia, resolveu atender a vontade do Pires e o escalou de mensageiro, foi ai que o Pires se sentiu realizado, logo que rendeu o serviço na Sala de Estado, foi imediatamente para o Sino e começou a bater desordenadamente chamando à atenção de toda guarnição, o saudoso Comandante Cunha, imediato do Btl, botou a cabeça na janela do seu gabinete e gritou: "Que p......" é essa mensageiro, ta ficando louco? O Pires largou o Sino, correu para o microfone e em voz clara e audível anunciou: Batalhão Humaitá, experiência de Sino encerrada, experiência de Sino encerrada... Se safou!

3 comentários:

Miguel Felix Barbosa disse...

KKKKKKKKK!!!! Este 'causo', Caro Lucena, foi mais ilário que o meu! KKKKKKK!
Abraços, muita paz, saúde, felicidade e sucesso, muito sucesso!

Adsumus!

Bonifácio/Natal disse...

PQP esse cara era da cia de cmdo, parece que estou vendo a cara dele.Meio assustado, mas gente muito boa, valeu a lembrança.

José Barros disse...

No GptFNNa (1975/76) por ocasião de um aula sobre armamentos foi explicado o uso do lança rojão. O sargento instrutor perguntou a um FN o nome do armamento: o FN prontamente respondeu: fogo de bengala!

Assunto 2: O número 7 da minha turma era meio bobalhão. Por ocasião da formatura para a rendição de serviço ele chegou atrasado. Perguntado sobre o motivo respondeu: fui ao paiol pegar a "cartucheira" (coldre). Tempos bons.