quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

A AIDS e os idosos - Saúde Naval


   Saúde Naval - Temos duas notícias: uma boa e a outra ruim. Vamos começar com a melhor: o índice de mortalidade por Aids registrou uma queda no ano passado. Entretanto, o número de idosos com o vírus HIV aumentou em níveis alarmantes. Idosos? Isso mesmo.
   Em 1º de dezembro, foi comemorado o Dia Mundial de Combate à Aids, uma doença que não escolhe idade, visual e raça. Um relacionamento amoroso faz bem em qualquer idade.    A prevenção também. Acesse www.saudenaval.mar.mil.br/aids-e-idosos e saiba mais.
  Extrato do BONO Nº 938 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2018.

A seguir, Nota do Saúde Naval:

A AIDS e os idosos
Enviado por elias em sex, 30/11/2018 - 09:14

O Dia Mundial da AIDS, comemorado em 1º de dezembro de cada ano, é uma oportunidade para as pessoas, em todo o mundo, se unirem na luta contra o HIV.
Apesar dos avanços nos estudos científicos para o tratamento da doença (que propiciaram a redução do número de mortes e o amplo acesso à informação sobre sua prevenção), os casos de infecção pelo vírus HIV têm apresentado acréscimo em todo o mundo.
O número de idosos com a doença aumentou em níveis alarmantes. Segundo o Ministério da Saúde, a presença do vírus HIV na população de 60 anos ou mais cresceu 80% nos últimos 12 anos, passando a ocupar o 10º lugar com maior incidência de AIDS no país.
O elevado número de idosos infectados pelo HIV deve-se a vários fatores, dentre os quais:
Aumento da expectativa de vida, levando ao envelhecimento da população;
Aumento da sobrevida de quem vive com HIV;
Maior acesso ao saneamento básico, aos serviços de saúde e à distribuição de medicamentos, o que faz com que as pessoas tenham uma qualidade de vida melhor por mais tempo;
Melhora no tratamento das disfunções eréteis e reposição hormonal, prolongando o tempo de vida sexual ativa para a população da terceira idade;
Não utilização de preservativos, com base numa percepção equivocada de promiscuidade, de que seu uso dificulta a relação sexual ou serve apenas para evitar a gravidez; e
Dificuldade da sociedade e, principalmente, dos idosos em discutir sobre a sexualidade nesta faixa etária.
Assim, a maior prevalência de AIDS entre os que envelhecem passa tanto pela grande sobrevida dos doentes (que foram contaminados na juventude) quanto pela maior incidência entre as faixas etárias mais avançadas.
O diagnóstico precoce da doença em idosos é fundamental, pois, pela sua condição orgânica, apresentam um risco maior de progressão e uma evolução mais rápida.
Somente a educação em saúde e a prevenção da doença poderão reverter o quadro atual progressivo de infecção por HIV nos idosos. Portanto, deixe seu preconceito de lado e se cuide!
Um relacionamento amoroso faz bem em qualquer idade. Não deixe que uma doença indesejada atrapalhe sua felicidade!
Ana Lúcia da S. Castilhioni
Capitão de Mar e Guerra (RM1-S)
Coordenadora do Conselho Editorial

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