Embora possa ser desagradável, é muito importante avaliar as fezes rotineiramente, pois elas revelam muito sobre a saúde. Cor, cheiro, textura, cada aspecto pode indicar uma situação que vai desde infecções, tumores a falta de consumo de fibras e líquidos.
A coloração é um ponto importante a ser observado. O ideal é que as fezes sejam marrons. As fezes pretas e vermelhas podem representar sangramento e as amarelas infecções intestinais, má digestão e alimentação rica em gordura. As esbranquiçadas podem ser um alerta para obstrução das vias biliares, que pode resultar em problemas na vesícula ou no pâncreas.
O formato das vezes é o outro ponto que diz muito sobre a saúde Fezes líquidas ou aquosas indicam má absorção, síndrome do intestino irritável, gastrenterites ou estresse e podem estar associadas a intolerância ao glúten ou à lactose. Quando apresentam restos de alimentos, sugerem má digestão e má mastigação.
O ideal é que as fezes sejam fáceis de sair, sem esforço, mas também sem urgência. E importante: que afundem!
Os tipos de fezes são tão relevantes que foi criada uma tabela para avalia-las e descobrir se elas podem estar sinalizando algum problema.
A Bristol Stool Chart, que ilustra esse conteúdo, é uma ótima forma de você avaliar as suas fezes. Confira mais detalhes a seguir:
Tipo 1: Boletas duras como nozes, que saem após muito esforço, podem indicar intestino preso por falta de consumo de água e fibras.
Tipo 2: Alongado e irregular, como caroços, pode ser o início de constipação e a hidratação pode melhorar
Tipo 3: Comprido e com rachaduras no exterior é praticamente saudável
Tipo 4: Forma de salsicha ou cobra e desliza fácil ao sair indica que tudo está perfeito!
Tipo 5: Mole e irregular não são ruins, mas é bom que não persistam por muitas evacuações
Tipo 6: Mole com algumas partes líquidas podem o início de uma diarreia ou dieta muito gordurosa
Tipo 7: Totalmente líquido indica que a alimentação está bagunçada. Hidrate-se e procure orientação médica se permanecer por muitos dias
Tem dúvidas? Consulte o médico coloproctologista.
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Fonte: Gastro Medical Center
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