CONSAGRADA IMORTAL, MADRINHA DO CFN.
Sebastião Cruz
“A falange celebrada na história
Se perfila à madrinha sem igual,
Escritora consagrada e de glórias,
Desta Pátria, Acadêmica Imortal.
Nos eternos verdes mares cearenses,
Fortaleza lhe adorou com muita estima,
Dos Queiroz, dos Alencar és procedente,
Das famílias ancestrais dos Alves Lima.
Aos seis anos, muito cedo viajou
Rumo ao Rio das belezas redentoras,
Ao Nordeste e ao Norte regressou
Pra viver a sua luta de escritora.
Bem mais tarde, empurrada pelos ventos,
Pelas terras cariocas se fixou;
Nessa hora, Três Marias narra os tempos
Da infância nordestina que levou.
És da Casa de Machado de Assis,
Pioneira feminina adorada,
Nas estirpes literárias dos Brasil,
Deusa eterna e confreira venerada.
Tantas vezes, seus escritos dedicou
Aos soldados desta tropa mui amada,
Com denodo e afeição se encantou,
À epopéia das batalhas pugnadas.
Nas paradas magistrais dos Fuzileiros,
Sua farda avermelhada admirava,
Com seu traje marcial e altaneiro,
O naval gorro escocês a encantava.
Orgulhosos dessa amiga e defensora,
Os seus feitos cultivamos na memória,
Em Rachel, a ardorosa inspiradora,
Adsumus, sempre avante à vitória.
Nesses versos de Rachel, tão relevantes,
Celebremos suas letras idolatradas,
Efemérides desses bravos combatentes
Louvam em odes a Marinha adorada.
Agraciados, dedicada escritora,
És farol no céu de estrelas cintilantes,
Brilha a luz da tua saga inspiradora,
Sentinela, companheira e vigilante.”
Autoria de Sebastião da Cruz (SO-FN-MU-Refº), Academia Santoamarense de Letras. Poema publicado na Revista Marítima Brasileira, V.128, nº 04/06, abril/junho, 2008, página 146, na matéria “A Filha do Luar Cearense, Venerável Madrinha Imortal do Corpo de Fuzileiros Navais”, do Capitão-de-Mar-e-Guerra (FN) Ubiratan Barbosa Ribeiro dos Santos.
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Ser Fuzileiro!
SER FUZILEIRO!
Brigada Real da Marinha!
Assim fez saber o alvará da Rainha,
Que, buscando aprimorar a disciplina
E garantir a bordo das pujantes naus
A segurança da Portuguesa Família Real,
Criou na Armada um Corpo de Artilheiros Marinheiros,
Denominado, dentre outros, Corpo Naval de Fuzileiros.
Com os Fuzileiros Navais nascem
Os serviços de Infantaria e de Artilharia
Que com sua forma peculiar que nunca falha,
Faz a diferença, seja na paz ou no calor da batalha,
No corpo a corpo dizimando o inimigo
Ou sob o fogo da metralha.
O batismo dos Fuzileiros foi feito com fogo em 1808
E mesmo sem ter nascido eu estava lá!
Lá na expedição à Guiana Francesa,
Que com a tomada de Caiena
Garantiu para o Brasil o atual Estado do Amapá.
É, eu estava lá!
Porque ser Fuzileiro é uma dádiva, é lealdade,
É não conhecer o medo
Suplantando a dificuldade.
Ser Fuzileiro é ser o melhor, é ser diferente.
Não basta só querer...
Tem que ser um intrépido valente!
É ser o temor dos inimigos,
É ser um real combatente.
Ser Fuzileiro é ter disciplina cadenciada com a batida do coração,
É ter orgulho de ser o homem do mar sendo a elite de uma nação.
É não ter a farda manchada,
É ter autoridade no olhar,
É ser superior ao tempo,
É nunca recuar.
Ser Fuzileiro é ser o primeiro de todos os guerreiros
É estar sempre pronto pra atuar.
A marca dos Fuzileiros é “ADSUMUS”
“AQUI ESTAMOS!”,
Seja no mar, na terra ou no ar.
Brigada Real da Marinha!
Assim fez saber o alvará da Rainha,
Que, buscando aprimorar a disciplina
E garantir a bordo das pujantes naus
A segurança da Portuguesa Família Real,
Criou na Armada um Corpo de Artilheiros Marinheiros,
Denominado, dentre outros, Corpo Naval de Fuzileiros.
Com os Fuzileiros Navais nascem
Os serviços de Infantaria e de Artilharia
Que com sua forma peculiar que nunca falha,
Faz a diferença, seja na paz ou no calor da batalha,
No corpo a corpo dizimando o inimigo
Ou sob o fogo da metralha.
O batismo dos Fuzileiros foi feito com fogo em 1808
E mesmo sem ter nascido eu estava lá!
Lá na expedição à Guiana Francesa,
Que com a tomada de Caiena
Garantiu para o Brasil o atual Estado do Amapá.
É, eu estava lá!
Porque ser Fuzileiro é uma dádiva, é lealdade,
É não conhecer o medo
Suplantando a dificuldade.
Ser Fuzileiro é ser o melhor, é ser diferente.
Não basta só querer...
Tem que ser um intrépido valente!
É ser o temor dos inimigos,
É ser um real combatente.
Ser Fuzileiro é ter disciplina cadenciada com a batida do coração,
É ter orgulho de ser o homem do mar sendo a elite de uma nação.
É não ter a farda manchada,
É ter autoridade no olhar,
É ser superior ao tempo,
É nunca recuar.
Ser Fuzileiro é ser o primeiro de todos os guerreiros
É estar sempre pronto pra atuar.
A marca dos Fuzileiros é “ADSUMUS”
“AQUI ESTAMOS!”,
Seja no mar, na terra ou no ar.
Rubens Lima
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109 - VETERANO - FN
Parece que foi ontem
O dia em que aqui cheguei,
Passaram-se vários anos
Hoje sou um veterano
Mas tudo ainda eu não sei.
Minha vida na caserna
Foi um grande aprendizado
Vivi tristezas e alegrias
Que novamente viveria
Resgatando meu legado.
Guardo na consciência
Histórias e emoções
Lembro cada companheiro
Que também não me esqueceram
Pois coração de Fuzileiro
Desconhece frustrações.
Hoje estamos camuflados
Usamos trajes civís,
Mas o sangue é de guerreiro
Das forças somos os primeiros
A diferença é a matiz.
Hierarquia é o respeito
Que cada veterano tem,
Antiguidade ainda é posto
Trazemos marcas em nossos rostos
E nos cabelos brancos também.
Cada encontro é uma viagem
Na história de cada um,
Encontramos velhos guerreiros
Vivendo emoções de serem os primeiros
De todos os Navais um bom Fuzileiro.
Rubens Lima
(Veterano FN-730228.61)
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O SACO E MACA,
portanto eram o armário e a cama dos Fuzileiros Navais. Tinham que ser mantidos organizados, limpos e aferrados. Reuni-se
então um grupo com intenção de eternizar este símbolo de nossa história.
SACO E MACA
Lá
no final das Canárias
Tem
churrasco e cozido
Tudo
muito bem servido
Com
cachaças de qualidade
Pois
tudo serve de motivo
Pra
turma se reunir
E
celebrar a amizade.
Amizade
de longas datas,
20,
30, 40 anos atrás
Quando
ainda bem jovens
Serviam
com muito orgulho
O
Corpo de Fuzileiros Navais.
SACO
E MACA nasceu
Cresceu
e não morrerá jamais
Pois
ele abriga e congrega
Aqueles
que ainda amam
O
Corpo de Fuzileiros Navais
É
gostoso poder lembrar
Da
família e do Campanha
Dos
socos da madrugada
Da
namorada bacana
Que
um dia deixamos
Na
estrada de nossa história
Luiza,
Antônia, Fernanda,
Ivone
ou Maria da Gloria.
Autor:
Veterano e Poeta Georgino de Morais MATTOS
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VETERANO FUZILEIRO
Hoje abracei muitos manos
amigos e companheiros,
militares Veteranos
do Corpo de Fuzileiros.
Recordei com emoção,
que a nossa maior missão
era brigar pela paz;
ADSUMUS é o nosso lema,
e ofereço esse poema
aos Fuzileiros Navais!...
Digo com sinceridade,
sem fazer demagogia;
sempre nos traz alegria
um amigo de verdade.
Com a maior felicidade
e até com certa emoção,
confesso de coração
que o Veterano Fuzileiro
além de ser companheiro
é na verdade, um irmão!
Autor: Veterano e Poeta ADEMAR MACEDO RN (In memoriam)
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33 anos de casamento do saudoso Poeta Ademar Macedo e Dona Dalva - RN
Ademar Macedo (In Memóriam)
Do saudoso Veterano Poeta Ademar Macedo/RN - (In-memórian)
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33 anos de casamento do saudoso Poeta Ademar Macedo e Dona Dalva - RN
Eu disse assim para Ela:
Já são trinta e três anos de "casado",
e Dalva é para mim o meu tesouro,
o meu troféu, minha medalha de ouro,
minha vida, e um amor inacabado;
razão do meu viver apaixonado,
a história do passado e do presente,
sei que ainda a amo, exageradamente,
que não meço o tamanho desse amor,
e, que Cristo Jesus o Salvador
nos faça amar assim...eternamente!
Já são trinta e três anos de "casado",
e Dalva é para mim o meu tesouro,
o meu troféu, minha medalha de ouro,
minha vida, e um amor inacabado;
razão do meu viver apaixonado,
a história do passado e do presente,
sei que ainda a amo, exageradamente,
que não meço o tamanho desse amor,
e, que Cristo Jesus o Salvador
nos faça amar assim...eternamente!
Ademar Macedo (In Memóriam)
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...O Blog do Lucena...
O Lucena fez um blog
O Lucena fez um blog
que é de chamar atenção,
o que é de mais importante
ele faz divulgação
O Fuzileiro merece
e o “Veterano” agradece
pois para nós é um Luxo;
quer saber da nossa gente?
Acesse diariamente
O Blog do “Saco Mucho!”
Do saudoso Veterano Poeta Ademar Macedo/RN - (In-memórian)
A Saga de Um "Saco Muchiano"
Nossa Associação Esportiva Saco e Maca (O popular "Saco Mucho") em prosas e versos do Escritor e Poeta Veterano Mauro Leal. O título acima foi ideia do Blog, o real é 'FATO'.
Fato
(Mauro Leal)
Um certo homem vivia à família a aterrorizar
dizendo que era o tal e insistia em entristecer e abalar:
- Vocês vão vê, vou de "Saco e Maca" pra o arquipélago dos Abrolhos,
vou de todos esquecer,
e la não tem jeito de ninguém o "Saco Mucho" encher
pois o acesso é tão difícil que o navio não pode atracar
e é da embarcação que a aeronave decola para às ilhas alcançar,
Os meses foram passando,
e na noite eletrizante de sábado de carnaval
em telefonema precário com a "dona encrenca",
a quem muito sofrer o coração fazia,
percebeu ao fundo uma enorme euforia
nos acordes do reco-reco, pandeiro, cavaco, tamborim, cuíca e bateria
e ela no rodopio dizia:
- "Mor" rola um ensaio para meter o pé
na Avenida, no Arregaça, Bola Preta, Cacique de Ramos,
bafo da onça, Galo da madrugada,
Encosta que ele cresce e no Vai quem quer.
Ele endoidecido na ilha que nada tinha de fantasia,
ficou se imaginando na coroação de viking,
pois a foliã, a graciosa mulher, excitada vibrando dizia:
- Estou linda de morena índia potira no paetê colorido brilhante,
com apito, salto alto, penacho e biquíni e tanga camuflada curtinha,
tirando suspiros e gritos nos requebradinhos nas pontas dos pés.
Enquanto ela no maior astral, bronzeada, tatuada
com piercing de figa no umbigo e as pernas saradas
se perfumando e se aquecendo pra rebolar na festa carnal,
ele esperneava na onça, no bafo da pinga passando mal,
querendo se jogar nas águas frias entre as feras do mar
para impedi-la de na folia se acabar.
Em sua alucinação e desolação,
a guarnição tinha dó, e era consolado e aconselhado à calma voltar,
pois um AVC poderia sofrer e sem ter como a situação reverter.
Fica a dica estressados cidadãos à alma feminina não subestimar,
em especial a mulher que prometeu no altar
na alegria ou na tristeza amar,
fiquem esperto e aprendam a lição,
se não vai chorar lágrimas
de arrependimento no fétido, surrado e babado colchão
Brincadeirinha gente, nada a ver com "Sacomuchiano"...