Vi um ‘causo’ sobre SINO DE BORDO no blog: Memórias de um FN Veterano lembrei o tempo em que servi no
Batalhão Humaitá nos idos de 1975 a 1979 quando chegou o Soldado Pires, meu conterrâneo
Norteriograndense. O Pires não girava bem da cabeça, tanto é que chegou a ser
internado no UISM (Hospital de saúde mental da Marinha). Nesse período o Pires
deixou muitos ‘causos’ engraçados no Btl. e um deles foi exatamente com o SINODE BORDO.
O Sino de Bordo faz parte das Tradições
Navais e até os dias de hoje é utilizado no cumprimento da rotina para informar
as horas cheias e quebradas, com badaladas duplas e singelas conforme o caso, entre
o toque de alvorada e silêncio, é utilizado também no hastear e o arriar da Bandeira Nacional,
fica localizado na Sala de Estado e é executado pelo mensageiro da hora. O
Pires era “louco” para dar serviço de mensageiro, exatamente para bater o Sino,
mas, devido ao sistema nervoso dele, não era escalado para tal. Certo dia o
então CB Edson, detalhista da terceira Companhia, resolveu atender a vontade do
Pires e o escalou de mensageiro, foi ai que o Pires se sentiu realizado, logo
que rendeu o serviço na Sala de Estado, foi imediatamente para o Sino e começou
a bater desordenadamente chamando à atenção de toda guarnição, o saudoso
Comandante Cunha, imediato do Btl, botou a cabeça na janela do seu gabinete e
gritou: "Que p......" é essa mensageiro, ta ficando louco? O Pires largou o Sino,
correu para o microfone e em voz clara e audível anunciou: Batalhão Humaitá,
experiência de Sino encerrada, experiência de Sino encerrada... Se safou!
3 comentários:
KKKKKKKKK!!!! Este 'causo', Caro Lucena, foi mais ilário que o meu! KKKKKKK!
Abraços, muita paz, saúde, felicidade e sucesso, muito sucesso!
Adsumus!
PQP esse cara era da cia de cmdo, parece que estou vendo a cara dele.Meio assustado, mas gente muito boa, valeu a lembrança.
No GptFNNa (1975/76) por ocasião de um aula sobre armamentos foi explicado o uso do lança rojão. O sargento instrutor perguntou a um FN o nome do armamento: o FN prontamente respondeu: fogo de bengala!
Assunto 2: O número 7 da minha turma era meio bobalhão. Por ocasião da formatura para a rendição de serviço ele chegou atrasado. Perguntado sobre o motivo respondeu: fui ao paiol pegar a "cartucheira" (coldre). Tempos bons.
Postar um comentário