Encontro
de gaúchos da Turma I/85 do Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais
(C-FSFN) do então Centro de Recrutas do Corpo de Fuzileiros Navais (CRCFN).
- Nota
do Veterano Maffra, um dos componentes da Turma:
Conforme
relatos abaixo (do livro Memórias
de um Fuzileiro Naval), nossa turma (Turma I/85) embarcou para a cidade
do Rio de Janeiro em 04 de março de 1985, para ingressar no CFN. Chegamos no QG
no dia 05, onde dormimos. No dia 06 fomos apresentados no CRCFN (atual CIAMPA),
onde começamos nosso curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais.
Sendo assim, há 30
anos atrás começamos uma amizade que foi selada pelo Espírito de Corpo,
inerente a todo Fuzileiro Naval.
Em 07 de março de
2015, nos 207 anos do CFN, participamos de dois eventos: o primeiro foi na
Capitania de Porto Alegre, onde tudo começou... onde nos inscrevemos para fazer
o concurso de admissão. Agradecemos pela acolhida do Comandante CF - João
Gilberto, e ao seu Ajudante, CC-T-Manente (que foi da nossa Turma, e um grande
amigo pessoal meu).
O segundo foi um churrasco
de confraternização, com nossos amigos e familiares, onde pudemos ratificar
(mais uma vez) o nosso Espírito de Corpo e a nossa amizade e união.
Um grande e forte
abraço.
ADSUMUS!
Júlio César da Rocha Maffra
Veterano Fuzileiro Naval
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Relatos do livro:
Chegou o dia de embarcar no ônibus para o
Rio de Janeiro para começarmos a cursar. Era o dia 4 de março de 1985.
...
Chegamos no Rio de Janeiro no dia 5 de
março. A ansiedade aumentava a cada instante.
...
E os ônibus davam voltas e mais voltas,
até que chegamos em uma Fortaleza, no Quartel General dos Fuzileiros Navais.
Era a Fortaleza de São José, localizada na Ilha das Cobras.
...
Fomos dormir. A noite parecia que não
passava. Acordei-me aproximadamente às cinco horas da manhã, ligeiramente
ansioso. Era ainda noite e pude apreciar as águas do Rio de Janeiro com seus
barcos num colorido de luzes. Era a Baía da Guanabara com todo o seu esplendor.
Foi uma imagem muito linda e marcante que até hoje não me sai da memória. Era
sinal que o dia prometia. Já era 6
de março.
...
Avistamos a entrada do CR. Os ônibus
começaram a passar pelo pórtico em velocidade bem lenta, quando ouvimos lá
dentro tocar uma sirene incessantemente.
ADSUMUS!
