Segue
abaixo a segunda parte de Um 'causo'
de Marinha muito interessante contado em duas partes pelo Veterano e Escritor Espedito
Moreira, colunista de nosso Blog e do site da AVCFN. A primeira parte foi postada no dia 8 de
maio, caso não tenha visto Click AQUI e VEJA Nesta parte ele conta a razão das desavenças entre marinheiros e soldados do
Exercito, que era muito comum naquela época! INTERESSANTE...
FUZILEIROS E
MARINHEIROS
Convivência doméstica nem sempre
harmoniosa
Por Espedito M. Mello*
Segunda Parte
A definição de uma atividade específica
para os fuzileiros navais pegou-nos de surpresa. A informação que recebemos era
lacônica: “a partir de (tal dia) os navais serão escalados somente para
guarnecer os postos de segurança do CIAT, haverá um alojamento só para eles e
não mais serão escalados para outras tarefas”. Nada mais foi acrescentado.
Eram quatro postos, três fixos e um
móvel. O móvel destinava-se a vigiar, pela parte interna,o muro de proteção,
paralelo à linha do trem. Diziam que a criação desse posto fora para atender a
solicitação do “Tenente SI”, oficial auxiliar, assim apelidado, por ser oriundo
do quadro de sinais, tendo por objetivo impedir que elementos saídos do
estabelecimento por vias não convencionais (no pulo) e, depois, quisessem
regressar da mesma forma que saíram. Era uma tarefa simples e ao mesmo tempo
complexa a ser desempenhada. Ia das 22h às 6h do dia seguinte.
A nova situação provocou algumas
opiniões contraditórias entre os fuzileiros. Uns entendiam que seria melhor
assim; teríamos nosso próprio nicho, embora as instalações não fossem nada
confortáveis; iríamos cuidar, somente, dos nossos problemas. A outra parte
entendia que a “separação” iria acirrar mais ainda as desavenças, dificultando
o processo de interação interpessoal; ficaríamos mais expostos às ações de
determinados oficiais (auxiliares) que não simpatizavam com os navais. E entre
eles, estavam os mais ostensivos: o “tenente SI” e o “tenente MR”, como eram
identificados.
Era consenso. Nossas tarefas não teriam
o desempenho facilitado. Centenas de olhos nos observariam, não para ver se
estávamos fazendo a coisa certa, porém, para identificar os nossos possíveis
desvios de procedimento.
Então, o que fazer? Quais eram os nossos pontos fortes? Além do conhecimento da parte
executiva das tarefas, tínhamos como retaguarda confiável o encarregado das
escolas de sinais e telegrafia, o então, Capitão-Tenente Carlos TIMPONE (identifico-o
pelas suas qualidades de verdadeiro líder), os sargentos subinstrutores, aos
quais cabia a tarefa de fiscalização e de coordenação dos postos, sua
eficiência no desempenho das tarefas era exemplar; isenta de qualquer rancor.
Inesperadamente, surgira um novo elo que poderíamos contar para reforçar o
esquema: o então, Capitão-Tenente (IM) Estanislau FAÇANHA, segundo ele, forte
admirador do Corpo de Fuzileiros Navais. Nós o apelidamos de “FN cinza”. Vai
merecer um parágrafo à parte.
E
os pontos fracos?
Uma pequena parcela de marujos já identificada; o motivo era sempre o mesmo:
“naval persegue e prende marujo” (eu e mais dois colegas, oriundos da Companhia
Presidiária, identificamos mais de um deles que haviam se “hospedado” em nosso
“hotel”). Bom, que eles não nos reconheceram. Fora isso, havia o espírito
corporativista. Somava-se ainda a atitude já manifesta do Comandante; ele
alegara que seria rigoroso na disciplina com os navais. Por fim, com relação
aos dois tenentes SI e MR citados, era opinião geral: “os inimigos estariam à
espreita sempre.”
Assim, foi sugerida a formação de grupos
informais cujas atividades básicas seriam: segurança interpessoal, pertencer à
mesma divisão de serviço e, por fim, praticar atitudes saudáveis de
inter-relacionamento com a marujada. Afinal de contas, depois do curso,
seríamos profissionais para o desempenho da mesma atividade, servindo ao mesmo
patrão. Não iríamos passar o resto vida arengando.
Nosso grupo, na prática, já estava
constituído. Éramos três, oriundos da Cia. Presidiária, entre os quais um
ex-seminarista, de linguajar adequado à gramática, logo escalado para ser o
relações públicas, um praticante de artes marciais e eu que não entendia por
que os marujos “odiavam” tanto os navais. A explicação de que navais prendiam
marujos não se sustentava porque navais também prendiam navais. Já haviam nos
apelidado de “os três mosqueteiros”. Como na história, os três mosqueteiros
eram quatro, resolvemos fortalecer o grupo, convidamos um “armário” para defesa
física do “colegiado” e um “velha-guarda”, portador de experiências
profissionais adquiridas. Posteriormente, negociamos para pertencermos à mesma
divisão de serviço. Isso feito, estávamos pronto para remover quaisquer
obstáculos que se interpusessem em nosso caminho. Era o que pretendíamos.
Nessa altura do causo, o leitor deve
estar se perguntando por que estou dando tanta ênfase às picuinhas entre
fuzileiros e marinheiros. Afinal de contas, elas sempre existiram e jamais
acabarão. É verdade. E é até bom que existam. Quando saudáveis, são
motivacionais.
Para entender o caso, não o causo, vamos
no situar no tempo e no espaço. Estávamos
na capital potiguar no início dos anos 1950. Muitos daqueles marujos, que
ali estavam, tinham convivido com os marujos da Marinha americana, em virtude
das constantes viagens realizadas aos Estados Unidos, para treinamento e
recebimento de navios (os cruzadores Barroso e Tamandaré são exemplos), e eram
entusiastas do comportamento apresentado pelos marujos ianques. Confundiam
alhos com bugalhos. Os marujos americanos se divertiam, relaxavam pra valer
quando estavam de licença. Quando estavam de serviço, ao contrário, a atitude
era bem diferente. Boa parte dos nossos colegas marujos queria relaxar em
qualquer situação.
O
ambiente social da marujada em Natal estava um tanto confuso. Além das
divergências com os fuzileiros, passaram a ter mais um complicador – os
soldados do Exército. O motivo teria sido provocado por elementos embarcados no
navio-escola Guanabara que, ao atracar no cais do porto da cidade, seus
componentes teriam saído às ruas provocando e agredindo todo soldado do
Exército que encontravam. A reação foi imediata. Os “verdes” se organizaram e
partiram para o contra-ataque. Onde tinha marujo e soldado do Exército tinha
encrenca. O navio deixou a cidade levando seus brigões, mas deixou a fama. Quem
passou a pagar o pato, foram os marujos que aí serviam. Em marujo fardado
(naquela época, militar até a graduação de sargento, era obrigado a andar
fardado), os “verdes” baixavam a bordoada.
E o que é que tinha haver os navais com
isso? Simplesmente, os navais tinham “passe livre” nas organizações “verdes”.
Estes consideravam os navais amigos, proibido a eles, só ou em grupo, qualquer
forma de ameaça. O leitor pode acreditar, a situação só veio a melhorar depois
que o nosso “relações públicas” entrou em cena.
A execução de nossas tarefas caminhava
satisfatoriamente. A guarda do portão principal, assim como o controle do posto
do portão que dá acesso à Base Naval, e o do cais, eram pacíficos. A sentinela
móvel havia encontrado uma maneira de resolver a pendenga sem precisar atirar
em ninguém. Mas, como diz o ditado “não há bem que sempre dure nem mal que
nunca acabe”, surge a dupla MR e SI. O que era calmaria virou incerteza.
No dia em que o SI assumiu as
atribuições de oficial de serviço, a pendenga começou de verdade. Contaram que
ele, antes de as sentinelas assumirem seus respectivos postos, passou a fazer
recomendações, era um rosário de detalhes específicos para os postos fixos até
chegar ao móvel. Aí, ele teria se detido mais no detalhamento. Esse posto
parecia ser a menina de seus olhos; assim, teria recomendado à sentinela nesses
termos:
− Não quero ninguém pulando o muro.
O naval pedira esclarecimento:
− De dentro pra fora ou de fora pra
dentro, tenente?
O tenente ficara vermelho e um tanto
contrariado:
− De fora pra dentro, seu engraçadinho.
− Certo. Mas o senhor sabe que quem pula
o muro são os marujos que foram para terra no “pulo”.
− Sei. Você vai estar lá exatamente para
isso: impedir que eles entrem.
− Mas mesmo que eu diga a eles para não
pularem o muro e eles insistirem?
O tenente querendo aparentar-se senhor
da situação, teria respondido:
− Você está armado. Não é pra isso que a
arma serve?
− O senhor está dizendo que eu posso
atirar no sujeito se ele não me obedecer?
O tenente já meio confuso:
− Eu não disse que você podia atirar, eu
disse que você dispunha de uma arma...
O colega entendeu que o tenente estava
querendo enrolar, então teria dito taxativamente:
− Tenente, se algum militar, marujo ou
naval, tentar pular o muro, eu vou dizer que ele está proibido de fazer isso,
se ele insistir e pular, não posso fazer nada. A arma, nesse caso, não serve
para nada. A não ser que o senhor me dê uma ordem por escrito...
O tenente, já muito irritado:
− Não vou assinar ordem nenhuma. Vá
assumir o seu posto, amanhã se resolve isso.
O colega teria assumido o posto e
procedido como antes: os irregulares poderiam se safar desde que fosse longe
dos olhos dele, isto é, depois do canal, lá pra perto do curtume, onde o local era meio deserto e não tinha
vigilância. O que houve depois não foi do nosso conhecimento, apenas que o
posto (de observação) foi extinto dias depois.
Nossa divisão ia estar de serviço no
domingo seguinte. Isso significava que as nossas tarefas começariam mais cedo –
das 8h da manhã às 8h da manhã seguinte.
Aos domingos era permitida a visitação
pública às dependências do CIAT, na
parte da tarde. Não havia nada de especial para ser visitado, mas o pessoal,
ali das imediações, adorava fazer esse tipo programa. O acesso era liberado sem
qualquer tipo de identificação. A via principal, ficava totalmente ocupada
pelos visitantes. Era uma procissão de mão dupla, que tinha início no portão de
entrada e terminava no prédio da garagem. Não era permitido o acesso às demais
vias do Centro
Tudo seria apenas mais um domingo como
haviam sido os outros anteriores. No entanto, esse foi diferente. Nesse, as
atribuições de oficial de serviço couberam ao “Tenente MR”. Ele era a
autoridade máxima “no pedaço”. Parecia que ele achava ter poderes ilimitados:
casar/descasar, prender/libertar entre outros.
Por volta das 15h, a via estava lotada.
Pessoas iam e voltavam. Parecia uma praça pública onde as pessoas ficam
circulando e deixando o tempo passar. Foi nesse ambiente que surgiu um episódio
que mudou aquela tarde tranquila.
Um naval, que estava de licença, levou
um amigo para visitar o CIAT. De onde estávamos, vimos o exato momento em que
eles passaram pelo portão de acesso. A gente costumava chama-lo de mascote da
turma. Era o mais jovem. Magrinho, branquinho e, naquele dia, quase não
diferençava do uniforme branco, impecavelmente engomado. Muito tímido, era uma
luta para obter uma manifestação espontânea dele. Ao lado do amigo, saldou a
sentinela com a regulamentar continência e adentrou as dependências do
estabelecimento como qualquer visitante. Caminhava tranquilamente no
prolongamento da via, parando onde nós estávamos, em frente à sala de estádo,
junto ao mastro da bandeira, para nos apresentar o amigo. Depois, seguiu
adiante. Repentinamente, o oficial de serviço falou em voz alta: “chamem esse
naval aí”, apontando para a nosso mascote, que nem precisou ser avisado, ele
ouvira o oficial e, prontamente, dirigiu-se à presença do superior para saber
de que se tratava. Coitado. Nem imaginava o que iria rolar.
Ao se aproximar do superior, nem teve
tempo de fazer a apresentação de praxe, foi saudado com a seguinte expressão:
− Você é militar ou é um paisano
fardado?
Nosso mascote não tinha entendido nada.
Deu uma ligeira olhada no aspecto pessoal e respondeu:
− Senhor, não estou entendendo.
− Isso prova que você não é um militar disciplinado,
procede como um boneco.
A essa altura o nosso mascote já não
estava mais branco, suas feições ficaram vermelhas repentinamente. Como o
tenente falava alto, quase gritando, as pessoas que passavam por ali começaram
a parar para ver aquela cena. Nós (eu, meu colega “relações públicas” e o
veterano) nos aproximamos também. Não iríamos perder aquele espetáculo. Assim
que o nosso mascote nos viu, criou coragem:
− Tenente, o senhor quer ir direto ao
ponto, se sou boneco como o senhor diz, sou meio lento também, mas não sou
surdo. Preciso que o senhor seja mais claro, não sou adivinho.
Ouvindo isso, o oficial ficou roxo de
raiva e não perdeu tempo:
− Tá vendo, isso prova de que estou
certo. Você, além de tudo, é um indisciplinado. Isso prova a má formação que
recebeu. Então, você não sabe que toda pessoa estranha que entra numa unidade
acompanhada de militar deve ser levada à presença do oficial de serviço? Não
lhe ensinaram isso?
− Isso eu sei. Acontece que esse não é o
caso. Todo esse pessoal que está indo e vindo foi trazido à sua presença?
− Não ”seu” idiota, eles não estão
acompanhados por militares (risos).
Depois disso, o meu colega “relações
públicas” não se conteve. Falou pra nós, este f.d.p. não vai mais humilhar o nosso
mascote. Aproximou-se mais da cena, pediu licença ao tenente, e mesmo sem que
este falasse qualquer coisa, disse:
− Tenente, o senhor está ultrapassando
os limites de sua autoridade.
O tenente surpreso:
− O que é que você entende de limite de
autoridade?
− Mais do que o senhor pode pensar.
− Pois saiba que aqui hoje eu sou até
presidente da República, posso fazer o que eu quiser.
− Pode, mas não pode tudo. Até para o
presidente da República há limites.
Nessas alturas, a plateia estava mais
significativa. O tenente espumando de raiva:
− Vocês navais não prestam pra nada! Só
servem para prender marinheiro.
O mascote compreendeu que havia ganhado
a batalha. Aproveitou a deixa:
− Está explicada, toda essa sua raiva.
− Vou coloca-lo no “Livro de Castigo”
pra você se explicar com o Comandante.
− Não tem problema – disse o mascote.
Nosso “relações públicas” interveio:
− Tenente, se puser ele no livro de
castigo, me bota também...
Eu e o outro colega que até então éramos
apenas espectadores, resolvemos nos manifestar:
− Acrescenta-nos também, tenente, Vamos
dar trabalho ao Comandante.
− Saiam todos daqui antes que mande
prendê-los, seus indisciplinados!
Ouviu-se um sonoro “sim senhor”.
A notícia desses dois episódios se
espalhou pelas dependências do Centro. Além da extinção do posto móvel, não
ficamos sabendo, oficial ou oficiosamente, o que foi discutido no âmbito da
administração. Mas, nos dias seguintes, as atitudes da marujada mudaram da água
salobra para o champanhe em relação aos navais.
Outro fato que contribuiu para a
mansidão dos espíritos foi uma conversa que tivemos, eu e o “relações
públicas”, com o comandante de uma escolta do Exército.
Um de meus irmãos havia terminado o
serviço militar. Contou-me que tinha sido motorista da viatura, que
transportava o pessoal de escolta, por algum tempo, de modo que muitos daqueles
cabos que comandavam a escolta o conheciam, portanto, eles poderiam ser o elo
de interação para uma conversa esclarecedora que pudesse pôr um ponto final aos
constantes conflitos “belicosos” entre as partes.
A oportunidade surgiu quando estávamos
numa “festa de barracas” em uma das ruas do bairro do Alecrim. Era ponto de
convergência de muita gente, inclusive marinheiros, soldados da Aeronáutica e
do Exército. Logo, era comum a visita de escoltas dessas corporações ao local.
Quando a do Exército estava parada,
observando o movimento, fomos até ela. Cumprimentamos o seu comandante, que nos
recebeu amavelmente, e puxamos conversa. Perguntei se conheciam o Mello.
Expliquei: ele é meu irmão e foi motorista da viatura da escolta por algum
tempo. Foi lembrado por quase todos. Caramba! Mello, gente boa. Daí o papo foi
se desenvolvendo. Ficamos cercados pelos membros da escolta.Vez por outra,
alguns fuzileiros passavam por perto e perguntavam: “tudo bem aí”? O próprio
comandante da escolta respondia: “tudo bem, aqui todo mundo é de paz.”
Contamos em detalhes o que achávamos que
seriam as causas dos conflitos entre marujos e soldados. Afirmamos que os
marujos que estavam em Natal não tinham interesse nesses desentendimentos. A
culpa seria, certamente, do pessoal dos navios que passavam pela cidade. Por
fim, ele se comprometeu a levar o caso a seus superiores e aos líderes das
turmas briguentas. E que nós tomássemos as mesmas medidas. Tudo acertado.
Voltamos às barracas.
No dia seguinte, conversamos com alguns
marinheiros de influência em suas escolas, pusemo-los a par da conversa que
tivéramos. Agora, caberia a eles encontrar uma maneira de prevenir os
integrantes dos navios que chegassem a Natal, em relação à sua conduta, de
forma a responsabilizá-los por qualquer desvio de comportamento esperado.
Fizemos o nosso trabalho. Até achamos que foi positivo porque não ouvimos mais
falar em “guerra generalizada.”
A vida continuou. Caminhávamos para a
metade do curso. Fiz um esforço danado até conseguir ir para o “Quadro de
Honra”, por atingir um determinado número de pontos numa escala planejada. Com
isso, estava livre dos “plantões” aos sábados, domingos e feriados. Assim, fui
até o final do curso. Fiquei em quarto lugar entre os fuzileiros. Os três da
minha frente já eram semiprofissionais na especialização. O primeiro foi o
quinto, no geral.
As relações interpessoais no final do
curso estavam bastante diferentes das do início. Algumas amizades feitas foram
duradouras. A nota triste ocorreu com a reprovação do nosso “relações
públicas”. Ele estava apaixonado pela namorada. Relaxou. O CFN cancelou a etapa
do curso seguinte e ordenou o regresso dos reprovados ao
Rio. No Recife, ele desertou. Não foi uma decisão acertada.
Um comentário:
Júlio Maffra em 19/05/2014
Parabéns ao Veterano Espedito pelo belíssimo conto retratando as diferenças entre os Fuzileiros e Marinheiros... quando li o "causo" me lembrei quando chegamos à cidade de Rio Grande... muita semelhança em várias situações... nós, os Fuzileiros conseguimos ganhar antipatia dos Marinheiros, do pessoal do EB e também, de lambuja, do pessoal da Brigada Militar... só conseguimos nos dar bem foi com as mulheres... hehehehee... talvez este tenha sido um grande motivo dessas antipatias. Parabéns, excelente conto... Grande abraço. Maffra
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