No verão, a atenção ao risco de desidratação dos idosos deve ser redobrada, já que a perda significativa de fluido corporal prejudica, e muito, as funções normais do corpo.
A necessidade dos idosos em relação à ingestão de água é a mesma que se verifica em adultos mais jovens. No entanto, eles tendem a ingerir menos água do que o corpo precisa por vários motivos, entre eles:
A capacidade de detectar sede é menor;
Alguns deles sofrem de deficiência da memória, diminuição da mobilidade, doenças e uso de medicamentos que resultam em menor ingestão e maior perda de líquidos (fatores que prejudicam ainda mais o mecanismo da sede).
É importante lembrar que a desidratação põe em risco a saúde. Ela está associada a um maior risco de quedas, infecções urinárias, pedras nos rins, doenças bucais, xerostomia (boca seca), halitose, distúrbios broncopulmonares, constipação e confusão mental.
Por isso, a hidratação é sempre necessária, ainda que costume aumentar a necessidade de urinar. Isso não deve ser motivação para evitar ingerir líquidos. Para que os idosos se mantenham hidratados, é muito importante:
lembrar e incentivar a ingestão de água e outros líquidos (preferencialmente água aromatizada, água de coco e sucos naturais), mesmo que não estejam com sede.
oferecer líquidos de sua preferência em copos agradáveis e seguros.
oferecer alimentos ricos em água, tais como sopas, picolés, gelatinas e outros; e
disponibilizar o uso de sanitários a qualquer tempo.
As elevadas temperaturas do verão e o uso de ar condicionado demandam uma hidratação abundante. Por isso, fique atento com a desidratação, não se brinca! Hidratação é saúde!
Roberto Passos Villar
Capitão de Fragata(CD)
Ajudante do Centro de Coordenação do Atendimento ao Idoso na Marinha
Fonte: Saúde Naval
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