O Comando do 1º Distrito Naval treinou na tarde de hoje (19) 150 militares para apoiar a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no complexo naval da Ilha do Governador, zona norte do Rio, e no navio-patrulha Macaé, fundeado na Baía de Guanabara. A finalidade dos exercícios foi demonstrar a capacidade das equipes de operações especiais da Marinha em atender às demandas de segurança do evento.
O Grupo Especial de Retomada e Resgate participou do treinamento com uso de um helicóptero para reaver instalações e resgatar reféns. Já os fuzileiros navais tomaram o controle de trânsito, com uso de cães. Em outro exercício, simularam um atentado químico, com explosão de uma bomba. Houve também ações de defesas químicas, biológicas, nucleares e radiológicas. No navio-patrulha Macaé, os mergulhadores de combate simularam como controlar um navio e o resgatar reféns.
De acordo com a Marinha, a segurança da área marítima e de estruturas estratégicas será fiscalizada com ações de inspeção e patrulha naval nas orlas oceânicas do Rio, e nas baías de Guanabara e de Sepetiba, e na área marítima da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis, no sul fluminense.
Em terra, o Corpo de Fuzileiros Navais atuará como força de contingência em pontos estratégicos e realizará ações de segurança no Campus Fidei, em Guaratiba, zona oeste do Rio, onde o Papa Francisco participará da vigília campal no dia 27 e da missa campal no dia 28. A equipe de operações especiais também estará preparada para atuar no combate ao terrorismo. Cerca de 3.300 militares foram mobilizados para os eventos internacionais sediados no Brasil, como a Copa das Confederações, em junho, e agora a JMJ.
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