quarta-feira, 11 de março de 2015

FUI ELEITOR DA DILMA

Ivar Hartmann

Na outra eleição, levado pela propaganda enganosa do Lula de que Dilma era uma grande gerente, votei nela. Parecia melhor que o Serra, cuja antipatia assombra. A história de que ela tinha sido guerrilheira, longe de diminuí-la, somava. Afinal, foi presa, processada e não matara ninguém. Há diferenças fundamentais entre o guerrilheiro e o terrorista. Leiam o livro que escrevi a respeito. E, tem aquela história rocambolesca, dela e companheiros, que furtaram o cofre de um dos primeiros políticos que roubaram por atacado, Ademar de Barros, vigarista que foi governador de São Paulo. Passou o tempo e o seu filho seguiu os passos do pai. Daí o perigo destes filhos de políticos que resolvem seguir a carreira do pai, como Sarney e Renan. Voltando. Fui eleitor de Dilma. Como sou eleitor confesso, sirvo agora de galhofa para os amigos. Que aproveitam todas as oportunidades. Votei (ao contrário dos que se escondem) e reconheço que errei. Santo Deus! Como errei! A mulher é pior que o padrinho!

Impressiona o volume de notícias ruins que começam no Palácio do Planalto. Uma usina de estupidez! Não há dia que não surja fato novo. Se o Brasil fosse um bloco de carnaval (será que não é?) afora ser a madrinha da escola dos corruptos, é a porta bandeira dos incompetentes e desfila no carro alegórico dos sujos. É a maestra da batucada dos desonestos e comanda a bateria dos malfeitores nacionais. Tinha que aparecer magra depois do Carnaval. Tantos setores desta vida carnavalesca que vivemos dependem dela. O Roberto Carlos tinha uma musiquinha que falava de um gato morador de favela e que era caçado para usarem sua pele como tamborim.  O refrão era: “Eu sou o negro gato!” Bom para o gato saber que gatos mais gordos, mudaram-se para Brasília ou espraiaram-se (como dizia o Olívio Dutra) para órgãos públicos de todo o país. Somos o país do samba. Que serve para divertimento da massa inculta e culta. Guiné Bissau no Sambódromo nacional. Brasil/Guiné Bissau, e seus brejeiros governantes. Brasil que aceita ser espoliado pelo Imposto de Renda, furtado por senadores e deputados, ludibriado pelos políticos em geral e roubado quando as grandes empresas nacionais (Petrobras e BNDES) são usadas para suprir as necessidades econômicas dos afilhados da dupla de passistas Lula e Dilma, sem dúvida, maiores expressões momescas do País do Carnaval.


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