Para tenente-coronel Francyanne, comandar batalhão da PM é uma 'vitória'.
Aspirante e sargento seguem passos dos pais e galgam degraus na PM.
Tenente-coronel Francyanne Curvo, que comanda o
9º Batalhão da PMMT (Foto: Arquivo Pessoal)
Seguir uma carreira militar ainda é vista, por algumas pessoas, como uma escolha predominantemente masculina. No entanto, no universo de aproximadamente oito mil policiais militares que atuam em Mato Grosso, é possível encontrar 630 mulheres que optaram por desmistificar a imagem de “sexo frágil” e que se orgulham de usar uma farda como uniforme de trabalho e de atuar nas ruas, garantindo a segurança da população.
Crescer em uma carreira dominada por homens não é uma tarefa fácil, mas tampouco impossível. Responsável por comandar 108 policiais que atuam no 9º batalhão da PM, na região do Coxipó, a tenente-coronel Francyanne Siqueira Chaves Curvo, de 38 anos, está há 21 anos na corporação e se orgulha do posto que alcançou. Segundo ela, a luta para chegar ao cargo atual começou dentro de casa.
“Minha mãe sempre me dizia: 'isso não é coisa de mulher, filha. Desiste dessa carreira'. Porém, no meu entendimento, é [algo] natural, é uma profissão como outra qualquer, tem homem e tem mulher”, afirma.
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