AGOSTO
– Mês das superstições
Por
Espedito Moreira de Mello
Estamos
no mês de agosto. Para muitos brasileiros, este é um mês carregado de
superstições. Muitas pessoas consideram-no azarento. Há motivos para isso? Os
acontecimentos de importantes fatos históricos, devidamente registrados, ocorreram
nesse mês. Só para citar os mais conhecidos relativos a importantes políticos
brasileiros: Getúlio Vargas se suicidou, Jânio Quadros renunciou, Juscelino
Kubistchek morreu num acidente de automóvel, todos no mês de agosto.
Há
quem evite planejar a realização de eventos sociais para agosto: casamento,
nascimentos e até mesmo viagens de recreio. O vilão, dentro do próprio mês, é o
dia 13. Se este número coincidir com uma sexta-feira, a famosa “sexta-feira 13”,
o bicho pega. Certa vez, ouvi uma jovem dizer que, se a única opção para a
realização do seu casamente fosse esse dia, ficaria solteira para o resto da
vida.
É
verdade que quase todas as pessoas têm um pouco de superstição. Umas dão mais ênfase
a essa crendice do que outras. Eu tenho as minhas, mas não sou fanático. Não
radicalizo, tomo, contudo, minhas precauções. É sempre bom raciocinar. Não
brigo com o destino, procuro me adequar aos fatos. Imagine que fui o 13º filho
de uma série de quatorze. E mais, deixei, no Detran-DF, meu primeiro carro, um
fusquinha 1962, para emplacamento, quando fui buscá-lo, tinha recebido a placa 1320. Mais uma vez, o destino estava
sacramento, nada restava a fazer, só bastava se adaptar a ele.
Casei-me
no final do mês de setembro. Na época então, diferentemente de hoje, era hábito
de o casal contar os nove meses seguintes para a chegada do primeiro herdeiro.
Eu e minha mulher fizemos isso. Junho seria o mês indicado. O destino não quis.
A gravidez não vingou como se esperava e quando isso aconteceu, o que era para ser
em junho foi transferido para agosto. Foi um disse-disse danado. Ignoramos. Se
o destino quis assim, o que estava feito era a realidade.
Assim,
meu primeiro
filho, Fernando, veio ao mundo no 17º dia do mês de agosto, forte sadio
sem qualquer queixa; coincidentemente, meu primeiro neto, Ivan nasceu também no dia 11 de agosto; e, para completar, meu primeiro
bisneto chegou no dia 26 desse mesmo mês.
Desta
forma, meu primeiro filho, nascido em agosto, é tio de meu primeiro neto,
também, nascido em agosto, que, por sinal, é tio de meu primeiro bisneto,
nascido nesse mesmo mês. Todos felizes. Ajudando a povoar este belo país – o
Brasil. Ao trio, Feliz Aniversário. Que
Deus ilumine a escolha de suas decisões e a perfeita adequação de suas ações
para completo êxito de seus objetivos.
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