domingo, 9 de maio de 2010

Feliz dia das Mães

.....MÃE.....
Estas lindas mensagens que o querido Poeta Ademar Macedo selecionou, são dedicadas a todas as Mães do mundo inclusive as que já partiram, assim como a minha, dexando um vaziu aliado a uma saudade prufunda, que o destino sem dó nem piedade impõe! Mas é a vontade de Deus.
Assim seja!!!

Trova do Dia:
Num rasgo de amor profundo,
Deus, – sublime Criador –
criando a Mãe, mostra ao mundo
toda grandeza do Amor!
(Ivone Prado/MG)

Trova Potiguar:
Ó mãe... teu afeto é tanto,
tão angelicais teus traços...
que a vida tem mais encanto
na doçura dos teus braços!
(Mara Melinni/RN)

Uma Trova Premiada:
1991 > Nova Friburgo/RJ
Tema > ESPAÇO > 1º Lugar.

Mãe, por mais que eu me concentre
na importância do que faço,
não esqueço que teu ventre
foi o meu primeiro espaço!
(Almerinda Liporage/RJ)

Uma Poesia:
UM DIA...O ADEUS....

– Analice feitoza de Lima/SP) –
Com a Mãe por perto
quase tudo está perfeito...
Basta a sua Presença.
O tempo corre sem pressa
e a vida segue normal.
No amanhã nem se pensa.

Mas um dia... O Adeus...
O mundo desaba.
Para o infinito ela parte
escancarando
as porteiras
da saudade...


Uma Trova de Ademar:
A Mãe guarda tanto amor
que não encontra empecilho
para ocultar sua dor,
em respeito a dor do filho...
(Ademar Macedo/RN)

...E Suas Trovas Ficaram:
Sua cruz que eu sei, pesada,
minha mãe leva sozinha.
Mesmo assim, velha e cansada,
ajuda a levar a minha.
(Lilinha Fernandes/RJ)

Estrofe do Dia:
Mãe tem uma alma sensata
e um coração que não finge,
grosseria não lhe atinge
ingratidão não lhe mata;
filho ruim e filha ingrata
trata tudo com amor,
seu conselho é um primor
onde a paz se consolida;
toda mãe é parecida
com a Mãe do Salvador.

(Geraldo Amâncio/CE)

Soneto do Dia:
PADECIMENTO MATERNO.
– Maurício Cavalheiro/SP –
A mãe, ao vê-lo, não contendo o pranto,
refuta as regras que o destino emprega;
beija-lhe a fronte, a face, as mãos e agrega
reminiscências contra o desencanto.

Mas, outra lágrima a desassossega...
Abraça o filho com ternura e, enquanto
entre murmúrios diz que o ama tanto,
bimbalha o sino decretando a entrega.

Inconformada, aos céus, faz um clamor:
“Meu Deus! Meu Deus! Privai-me desta dor...
Sem o meu filho a vida pouco importa!”

Naquele instante, cessa-lhe a amargura:
seu corpo tomba sobre a sepultura
e junto ao filho ela repousa...morta.

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