Uma Trova de Ademar:
Não fui insensato a esmo,
pois, mais que insensatez,
é renegar a si mesmo
o que na vida já fez.
(Ademar Macedo/RN)
...E Suas Trovas Ficaram:
Um conselho cabe nisto:
– sem restrições, não se iludas,
se não podes ser um Cristo,
não procedas como Judas.
(Alcy Ribeiro S. Maior/RJ)
Estrofe do Dia:
Com o silencio do mundo adormecido
no sidéreo uma cena se renova,
bem distante a delgada lua nova
leva um fio de prata esmaecido,
sendo a noite, uma esposa sem marido
nela existe um semblante de tristeza,
seu período de penumbra é incerteza
mas existe fascínio em seu cenáculo;
e nesta hora ela faz um espetáculo
nos fenômenos da própria natureza.
(Oliveira de Panelas/PE)
Soneto do Dia:
INGRATIDÃO.
– Francisco Macedo/RN –
De todo o sentimento em discussão,
a ingratidão machuca e se propaga.
A cor da sua tinta nunca apaga,
mesmo após a grandeza do perdão.
Não fui insensato a esmo,
pois, mais que insensatez,
é renegar a si mesmo
o que na vida já fez.
(Ademar Macedo/RN)
...E Suas Trovas Ficaram:
Um conselho cabe nisto:
– sem restrições, não se iludas,
se não podes ser um Cristo,
não procedas como Judas.
(Alcy Ribeiro S. Maior/RJ)
Estrofe do Dia:
Com o silencio do mundo adormecido
no sidéreo uma cena se renova,
bem distante a delgada lua nova
leva um fio de prata esmaecido,
sendo a noite, uma esposa sem marido
nela existe um semblante de tristeza,
seu período de penumbra é incerteza
mas existe fascínio em seu cenáculo;
e nesta hora ela faz um espetáculo
nos fenômenos da própria natureza.
(Oliveira de Panelas/PE)
Soneto do Dia:
INGRATIDÃO.
– Francisco Macedo/RN –
De todo o sentimento em discussão,
a ingratidão machuca e se propaga.
A cor da sua tinta nunca apaga,
mesmo após a grandeza do perdão.
Dói muito e dilacera o coração,
multiplica-se, quando a dor desaba...
O gosto deste fel que nunca acaba,
depende de quem faz a ingratidão.
Negar tão grande dor, tanta agonia,
esquecer, perdoar, quem poderia?
“Jogue a primeira flor”, se for capaz!
Eu mesmo já sofri na própria carne,
talvez no dia em que me desencarne,
eu possa perdoar para “ir” em paz!...
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