Ninguém nega que houve excessos - dos dois lados - durante o
regime militar. Há desaparecidos entre os terroristas. Há mortos entre
as Forças Armadas. Brasileiros inocentes foram feridos e assassinados
por um bando de guerrilheiros a serviço do comunismo internacional, a
mairoia treinada na sanguinária ditadura cubana que, diga-se de
passagem, continua sendo o sonho de consumo de muitos deles. Para que o
Brasil voltasse a ser uma democracia, houve a Lei da Anistia, que,
agora, meia dúzia de derrotados pelo povo brasileiro quer anular, mesmo
contra decisão do STF. Ontem deveria ter sido o grande dia da Comissão
da Verdade, que ouviria o demonizado Coronel Brilhante Ustra. Na
verdade, torcia para não ouvir. Queria que o velho militar, que nunca
dobro a espinha como muitos covardes das Forças Armadas, fosse
massacrado em silêncio, de cabeça baixa. Não foi o que ocorreu. A
Comissão da Verdade ouviu a verdade, para desespero de alguns. A matéria
abaixo é do Estadão.
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É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o
risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito,
que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a
glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua
jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se
perante Ele, por terem apenas passado pela vida.
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