Forças Armadas terão mais de 500 bolsas de estudo do Programa Ciência sem Fronteiras
Brasília, 19/03/2013 – Militares e
servidores civis da Marinha, do Exército e da Força Aérea já podem contar com
importante incentivo de estudo: 517 bolsas de intercâmbio no exterior pelo
Programa Ciência sem Fronteiras. Uma cerimônia realizada nesta terça-feira, no
Ministério da Defesa (MD), marcou o início da parceria entre a pasta e o
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A iniciativa foi celebrada pelo
secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do MD, Julio Saboya de Araujo
Jorge. De acordo com Saboya, a parceria celebrada hoje é uma solução bem-vinda
que trará proveito não só às Forças Armadas, mas ao Brasil. “Quando investimos
em educação, estamos preparando o país para o futuro”, sentenciou.
O presidente do CNPq, Glaucius Oliva,
endossou as palavras do secretário do MD e enfatizou “a missão fantástica” que
as Forças Armadas desempenham na área de educação. Segundo ele, o objetivo do
programa é utilizar a ciência e a tecnologia para o bem da sociedade.
Glaucius Oliva agradeceu, também, o
“engajamento” da Defesa no processo de desenvolvimento da proposta de
participação das Forças no “Ciência sem Fronteiras” e explicou a diferença
entre os bolsistas militares e os demais. De acordo com o presidente, como já
há todo um trâmite legal para manutenção de oficiais e praças no exterior, a
bolsa do CNPq, para eles, não prevê o pagamento de mensalidade.
“Temos uma dívida histórica com as
Forças Armadas, principalmente com a Marinha, uma
vez que o idealizador do
Conselho foi o almirante Álvaro Alberto”, afirmou Oliva. O CNPq, órgão
vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, foi criado pela lei
nº 1310, de janeiro de 1951.
Programa
Instituído no final de 2011, o Programa
Ciência sem Fronteiras é fruto da cooperação entre os Ministérios da Ciência,
Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de
suas respectivas instituições de fomento, o CNPq e a Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
A ação tem por objetivo promover a
consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da
inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da
mobilidade internacional.
Ele prevê a utilização de até 101 mil
bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de
graduação e pós-graduação façam estágio no exterior. Já foram concedidas cerca
de 20 mil bolsas.
O “Ciência sem Fronteiras” busca,
ainda, atrair pesquisadores estrangeiros que queiram fixar-se no Brasil ou
estabelecer parcerias com estudiosos brasileiros nas áreas prioritárias
definidas no programa, como engenharias, ciências exatas, nano e biotecnologia,
petróleo e gás, entre outras.
No caso das bolsas para os militares e
servidores civis das Forças Armadas, haverá possibilidade de participação nas
seguintes modalidades do programa: graduação e doutorado sanduíche, doutorado
pleno, pós-doutorado e desenvolvimento tecnológico e inovação.
Fonte: Exercito Brasileiro
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A partir de certa idade, a glória chama-se
desforra.
Georges Bernanos
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