quinta-feira, 14 de julho de 2011

Mensagens Poéticas

Organização Poeta Ademar Macedo
<<< Uma Trova Nacional >>>
Somente a força divina
promove graças tamanhas:
– o sol remove a neblina...
– a fé remove montanhas...
Ercy Maria Marques/SP

<<< Uma Trova Potiguar >>>
Mar adentro, mundo afora,
a distância aumenta mais...
e enquanto a saudade chora,
“um lenço acena no cais”.
Mara Melinni/RN

<<< Uma Trova Premiada >>>
2008 > Ribeirão Preto/SP
Tema > INCLUSÃO > 5º Lugar
Meu Deus, que eu não seja omissa
na luta pela inclusão,
pois quem clama por justiça
é Teu filho...e é meu irmão.
Therezinha Dieguez Brisolla/SP

<<< Uma Trova de Ademar >>>
Após causar desencantos
e nos fazer peregrinos,
a seca faz chover prantos
nos olhos dos nordestinos...
Ademar Macedo/RN

<<< ...E Suas Trovas Ficaram >>>
A igreja, as flores e o eleito,
ela de branco e eu tristonho;
foi o cenário perfeito
para o enterro de meu sonho.
Alonso Rocha/PA

<<< Simplesmente Poesia >>>
MEU FILHO.

Jomaci Dantas/PB

Vem meu filho, meu amigo
para se banhar na fonte,
depois viajar comigo
nas linhas do horizonte;
vem meu filho ouvir meu verso
que fiz no lindo universo
com inspiração, porque...
Em cada estrofe que faço
sinto por dentro um pedaço
da grandeza de você!...

Vem meu filho, eu quero dar-te
e dizer com fé imensa,
Deus está em toda parte
eu sinto a sua presença,
o sol que revela o brilho
é com certeza, meu filho
o santo olho de Deus;
que em sua plenitude
vem clarear de virtude
os ensinamentos seus.

<<< Estrofe do Dia >>>
Não é para cantador
que se diz bom repentista,
fica para cordelista
que também tem seu valor;
o bom improvisador
não bota papel na mão,
pois da sua inspiração
nasce um verso sem defeito
o verso quando é bem feito
passa pelo coração.
Geraldo Amâncio/CE

<<< Soneto do Dia >>>
CAMINHO AMARGO.

Divenei Boseli/SP

Há tons de dor no por do sol tristonho
(se é que a dor tem, por acaso, cor);
é hora de eu voltar pelo enfadonho
caminho sempre amargo, aonde eu for...

Todos os dias trilho-o com a dor,
e, ao regressar, à dor já não me oponho,
pois trago o  pão de cada dia e o amor
por quem, no amanhecer, levo em meu sonho...

Réstias de sol me banham quando venho
ao romper da alva o pão buscar, garrida,
por bem dos “anjos” que em casa deixei.

Ao regressar, o olhar sempre detenho
no ocaso (que reflete a minha vida)
e... ái, que saudade atroz de quando amei...

Nenhum comentário: