terça-feira, 29 de março de 2011

Augusto Calheiros

...Saudades...

Imagem: preludiando.blogspot.com

Lápide no túmulo de Augusto Calheiros
    Meu amigo, Cantor e Compositor Chiquinho e meu sobrinho Robson, frente ao túmulo de Augusto Calheiros em Garanhuns PE.
    Breve Biografia
    Augusto Calheiros, cantor e compositor, nasceu em Maceió, AL, no dia 5/6/1891 e morreu no Rio de Janeiro no dia 11/1/1956. 
    Descendente de índios, nasceu numa família com boa situação financeira. Aos nove anos porém, começou a passar dificuldades. Transferiu-se rapazola para Garanhuns. Ali trabalhou como dono de bar, fabricante de sapatos, hoteleiro, subdelegado e até carcereiro. Paralelamente levava sua vida musical cantando nos cinemas locais.
    Em 1923 foi para Recife, PE, onde começa a cantar na recém inaugurada  (17/10/1923) e segunda rádio transmissora brasileira, Rádio Clube de Pernambuco (PRAP).
    Em 1926 faz parte da formação original do conjunto vocal Turunas da Mauricéia. O conjunto segue ao Rio de Janeiro em 1927.
    Calheiros, a partir de 1929, fez também sua carreira solo, mantendo um estilo próprio cantando músicas sertanejas. 
    No auge de sua popularidade, dividindo com Jararaca e Ratinho, Dercy Gonçalves, Arthur Costa e outros, cantava na Casa de Caboclo, famosa casa de espetáculos inaugurada em 1932, localizada na Praça Tiradentes, onde era divulgada a música regional brasileira.
    Em 1936, cantou no filme Maria Bonita, da Sonoarte.
    Ao todo gravou 80 discos 78 rpm com 154 músicas.
    Em 1955 destacou-se no 2º Festival da Velha Guarda em São Paulo, organizado por Almirante.
    No início de 1956, Augusto Calheiros faleceu deixando uma única filha, Cleide.
    “A Patativa do Norte” (ou Nordeste) apelido que recebeu por tão bem cantar, canoro, foi considerado de todos, talvez o mais brasileiro.
    Principais sucessos: 
    • Adeus Pilar, Augusto Calheiros, 1950
    • Alma tupy, Calazans, 1933  
    • Audiência divina, Guilherme de Brito, 1954
    • Ave Maria, Erothides de Campos e Jonas Neves, 1939
    • Caboclo vingador, Arthur Goulart e José Colombo, 1945
    • Célia, José Rodrigues de Rezende e Augusto Calheiros, 1945
    • Dúvida, Luiz Gonzaga e Domingos Ramos, 1946
    • Fatal desilusão, Jayme Florence e Marcial Mota, 1946
    • Garoto da rua, René Bittencourt, 1946
    • Meu ranchinho, Miguel Lima, 1946
    • Pinião, Luperce Miranda e Augusto Calheiros, 1927
    • Pisa no chão devagar, Augusto Calheiros, 1950
    • Prelúdios de sonatas, Cezar Cruz, 1946
    • Senhor da floresta, Renê Bittencourt, 1945
    • Serenata matuta, Levino Ferreira, 1952
    • Vida de caboclo, José Luiz e J. Rezende, 1946

3 comentários:

Álvaro disse...

Meu pai nasceu em Pernambuco e era amigo de Augusto Calheiros. Falava muito dele. Eu também sou fâ desse grande cantor. Eu gostaria de saber se existe alguma cópia do filme em que ele participou. Meu e-mail: galindofamilia@ig.com.br -
Grato pela atenção

Álvaro disse...

Meu pai era pernambucano e muito amigo de Augusto Calheiros.Só falava maravilhas a respeito do cantor. Eu também sou fâ e tenho quase todas as suas composições. Gostaria de saber se existe alguma cópia do filme em que ele participou.
Muito obrigado

Anônimo disse...

Eu quando pequeno meu avô falava muito bem dele para nos os netos e filhos ouvia as musica dele dançava e muito bonito e eu gosto até Gomes e Augusto Calheiros onde achar suas musicas meu nome é Marcos